segunda-feira, 29 de março de 2010

SOBRE O TRÂNSITO DE FORTALEZA.

Francisco Alberto Júnior


A sociedade brasileira tem como uma de suas principais características o ‘patrimonialismo”. Ou seja, vivemos na sociedade do “ter”, onde as pessoas são diferenciadas pelo que possuem. Ainda associado a esse patrimonalismo, temos o individualismo exacerbado, o qual vem crescendo rapidamente nas últimas décadas em nossa cultura. Mas o que esse patrimonialismo somado ao individualismo reinante na nossa sociedade contemporânea tem haver com a situação do transito em Fortaleza? Vejamos.



Uma matéria publicada no jornal “O Povo” em 29 de março de 2010 diz: ‘Motoristas mal-educados aumentam perigo no trânsito’. A autora da matéria, a jornalista Larissa Lima discorre sobre o assunto, fundamentada na análise, oportuna, da professora do curso de Psicologia da UFC (Universidade Federal do Ceará) Gisele Macedo, onde com base no que fora exposto na matéria, é possível afirmarmos que o individualismo exacerbado em nossa sociedade é um fator crucial para que comportamentos imprudentes se manifestem nas pessoas. Assim, a cada dia que passa os valores coletivos vão sendo “sepultados” por valores individualistas, típicos da sociedade burguesa neoliberal.


No caso específico do trânsito de Fortaleza, todos são responsáveis por isso. De forma proporcional, obviamente. De um lado temos os próprios habitantes da nossa urbe e do outro o Poder Público. Em relação às pessoas a matéria aponta imprudência por parte de ciclistas e motoristas. Vejamos os níveis de responsabilidades desses dois grupos.




No caso do ciclista é preciso notar que hes falta espaço para tráfego, mesmo que o código de trânsito lhes dê garantias de circulação dentro das vias urbanas. “A bicicleta é o transporte do pobre”. Assim desabafou um entregador ao ser abordado em relação ao assunto. Como o pobre dispõe da bicicleta como meio de transporte, imagine sua situação dentro de uma sociedade patrimonalista, onde a ostentação é um dos principais valores É complicada. Não lhe restam muitas alternativas, pois temos um sistema de transporte coletivo defasado e caro.

No caso dos motoristas a carga de responsabilidade aumenta. Pois, estes detêm um maior poder aquisitivo. Ora, nesse conjunto se enquadram a classe média e alta. No contexto aqui abordado temos os senhores das ruas, verdadeiros “latifundiários urbanos”. As imprudências praticadas por esta categoria são as mais variadas, indo do estacionamento em fila dupla, dirigindo e conversando ao celular simultaneamente, desrespeito à sinalização e às leis de transito indo até a desvalorização da vida humana ao dirigirem embriagados pelas ruas da nossa capital. O pior motorista do Brasil está em Fortaleza, mais especificamente nas áreas nobres da cidade.



Dentro dessa discussão o Poder Público não está isento de responsabilidades. Há quase oito décadas Fortaleza vem acumulando problemas relacionados ao funcionamento urbano, pois desde os anos de 1930 nossos gestores deixaram de se preocupar com o ordenamento urbano da capital. Na realidade faltam políticas públicas mais consistentes em relação ao assunto. As medidas tomadas nas últimas décadas são de caráter paliativo e de interesses econômicos de alguns grupos privilegiados ou eleitoreiros. Seria interessante que a lei fosse cumprida a risca e as punições exemplares, sem distinção de classe social e por outro lado uma política de verdadeira estruturação urbana da cidade. Vamos ver no que vai dar o TRANSFOR.

Sendo assim, enquanto os dois caminhos anteriormente expostos não forem seguidos, continuaremos a ser espectadores do agravamento do caos urbano em nossa Fortaleza. Progresso não significa o caos. Podemos seguir bons exemplos de desenvolvimento urbano que deram certo. Porém, não segui-los apenas na sua parte estrutural, mas, também, no seu aspecto fundamental que é a cultura. Aí, quem sabe, poderá ser possível desenvolvermos uma cidade de forma harmônica tanto com a natureza, quanto com os valores de coletividade.

Link da matéria:
http://opovo.uol.com.br/opovo/fortaleza/967034.html


quarta-feira, 24 de março de 2010

“Chico da Matilde”: Alguns aspectos de sua vida pessoal e profissional.



Francisco Alberto Júnior.

Este texto se trata de um pequeno fragmento de uma pesquisa biográfica realizada sobre Francisco José do Nascimento, o “Dragão do Mar”. Também conhecido como “Chico da Matilde” o Francisco José do Nascimento o qual, teve participação destacável durante o processo de libertação dos escravos no Ceará. Não podemos afirmar que ele foi o personagem principal dessa trama, mas dentro de um movimento de cunho liberal surgido no seio das elites ligadas ao liberalismo e embebidas com as novas idéias que chegavam da Europa durante a Bélle Époqe no Brasil e em especifico no Ceará, temos um personagem saído das camadas populares. Como diz Edmar Morel no seu trabalho biográfico sobre “Chico da Matilde, de 1949, tratava-se de um homem do povo.

O jangadeiro Francisco José do Nascimento nasceu no dia 15 de abril de 1839 em Canoa Quebrada, município de Aracati. Seu contato com o mar vem desde a terna idade, pois seu pai, Manuel do Nascimento, tinha a mesma profissão que o filho viria a exercer quando se tornasse sólido o suficiente para cuidar da própria vida. Teve uma infância humilde no Litoral Leste do Ceará.

Sobre Aracati, Edmar Morel fornece alguns dados sobre a origem e a família de Francisco José do Nascimento. Baseado na narrativa o autor relata um caso ocorrido com Chico da Matilde ainda quando criança, no qual quase perde a vida. Assim segundo o autor:


“O filhinho do pescador Manuel do Nascimento e de Matilde Maria da Conceição, residentes em “Canoa Quebrada” teve uma espinha atravessada na garganta e foi desenganado. Os seus pais se valeram de N. S. do Rosário e tão grave era o estado do recém – nascido, que chegaram a rezar pela sua alma inocente...”


No Ceará é bastante comum que se atribua o apelido do filho associando-o ao de sua progenitora. Frâncico José do Nascimento não fugiu a esta regra. Como já fora afirmado anteriormente o tópico sobre Aracati traz consigo algumas informações pessoas sobre o “Dragão do Mar”. O ano de seu nascimento – 1839 – e sua filiação – Manuel do Nascimento e Matilde Maria da Conceição. Ou seja, o pseudônimo “Chico da Matilde” vem desta associação de seu nome com o de sua mãe.


A entrada de “Chico da Matilde” no mundo do trabalho tem início ainda na sua infância. Essa inserção tem um começo relacionado a um episódio onde sua mãe também é personagem, pois ela acabara se envolvendo num atrito com um magistrado que havia acabado de chegar em Aracati. Nesse contexto, Francisco José do Nascimento acabou se tornando num homem do mar, chegando a trabalhar em terra, na cidade de Fortaleza, mas acabou mesmo se consolidando como um jangadeiro como seu pai e seu avô.

A chegada de um juiz em Aracati, por volta de 1848, foi um fato que marcou a infância de “Chico da Matilde”. Esse magistrado ao ver o filho de D. Matilde brincando pelas ruas de Aracati chamou-o para trabalhar em sua casa. A questão é que o magistrado tinha “problemas” matrimoniais condenáveis para os princípios morais difundidos na época. O tal juiz, segundo o autor, “abandonou a família para viver com uma senhora que fizera o mesmo com o marido” .
D Matilde, sabendo da história, foi tomar satisfações na casa do magistrado. Com base nas memórias de ‘Chico da Matilde”, o autor expõe o acontecido:


“À noite, minha mãe deixou uma vizinha cuidando da casa e foi ao sobrado onde estava morando o juiz. (...) minha mãe era alta, forte e muito morena, sendo, porém, mais clara que meu pai. O seu nome era Maria Matilde da Conceição, e por isso fiquei conhecido pelo resto da vida como “Chico da Matilde’. Como “Chico da Matilde fui tratado pelo José do Patrocínio e até pelos jornais da Corte... Quando minha mãe soube que o Juiz vivia com uma rapariga gritou em voz alta – Sou preta, mas não tenho um filho para servir a uma rapariga!”.


O episódio que envolveu a mãe de Francisco José do Nascimento gerou problemas entre ela e a polícia local. Apesar do fato de D Matilde tinha boas relações de amizade com membros da polícia local, não impediu que a mãe do “Dragão do Mar” fosse obrigada a se retirar de sua terra natal. Sobre a situação o autor o autor expõe o seguinte:


“Diante do fato que foi público no lugarejo, o cabo do destacamento policial, amigo da rendeira, acha que a família precisa sair de Aracati. Mas, D. Matilde não tem recursos para fazer uma viagem e não aceita o conselho” .


O resultado foi que “Chico da Matilde” acabou embarcando no barco “Tubarão”, de propriedade do Comendador português José Raimundo de Carvalho. É a partir desse momento que começa a se forjar uma intensa relação entre Francisco José do Nascimento e o mar. Uma relação também profissional. Esse fato, colocado em suas memórias foi transcrito por Edmar Morel. Segundo o autor, “na minha primeira viagem enjoei muito, e passei muitos dias caído no porão. A bordo fazia o papel de menino de recado” . O veleiro em questão fazia a rota Natal, Recife, Fortaleza e transportava mercadoria. Lá, “Chico da Matilde” fez amigos e recebia como remuneração uma pataca por semana.

Aos vinte anos de idade Francisco José do Nascimento tenta trabalhar num trapiche em Fortaleza sob a orientação do engenheiro francês Pierre Florent Berthol. Porém, logo absorveu a vida no mar como sendo a sua. “Chico da Matilde era agora um homem do mar. “O mar é a sua vida, é um pedaço da vida dos antepassados” .

No ano de 1859, Francisco do Nascimento embarca como tripulante num barco que faz a rota Maranhão – Fortaleza. Nessa viagem, conheceu o negro Luis Aracati, um dos passageiros da barca Laura Segunda. “Cuja história é uma revolta sangrenta e da qual é chefe o preto Constantino, escravo do próprio armador” .

Por volta de 1870 Francisco José do Nascimento se estabelece definitivamente em Fortaleza, casou-se e constituiu família, além de ingressar na sociedade São Vicente de Paula.


“Nascimento é agora da Sociedade São Vicente de Paula e a sua presença nas novenas de Maria é imprescindível. Casado com D Joaquina Francisca, moça de condições modestas, que conhecera em Aracaty, o primeiro compra duas jangadas para auxiliar no sustento da pequena família, composta pela mulher e uma filha” .



Em 1874 “Chico da Matilde” foi nomeado pelo Capitão Tenente João Joaquim Rodrigues Pinto como 2º prático, função a qual, era por demais devotado. Porém, sua devoção religiosa fez com que vivesse os momentos da grande seca de 1877 como auxiliar nos socorros às vítimas do flagelo, como explica Edmar Morel:


“Nascimento, levado pelos seus sentimentos religiosos, auxilia o serviço de socorro às vítimas de 77 à 79, a maior calamidade do Ceará e que mata de fome e de peste mais de um quarto da sua população” .



O episódio conhecido como “O Massacre da Laura” ocorreu em 1839, quando revoltados com as péssimas condições de alimentação e os excessivos castigos físicos, os escravos do Laura II, liderados pelo escravo Constantino se rebelaram, tomando o barco e assassinaram o resto da tripulação. O fato ocorreu no litoral entre Fortaleza e Aquiraz. Os amotinados foram presos, julgados e condenados. Constantino foi enforcado na Praça dos Mártires em outubro de 1839.


A influência do episódio do “Laura II” foi de grande importância para a formação da idéia abolicionista em Francisco José do Nascimento. A partir de então o olhar de “Chico da Matilde” em relação à escravidão começa a tomar um conteúdo mais crítico. Algumas décadas depois viria o resultado, expresso na sua participação nas ações diretas ao lado dos grupos de abolicionistas mais radicais que haviam em Fortaleza na segunda metade do século XIX, estes conhecidos como abolicionistas carbonários.


Fonte: MOREL, Edmar. Dragão do Mar. 1949.

terça-feira, 23 de março de 2010

Síntese Sobre a Formação da Família no Brasil.


Francisco Alberto Júnior.

As relações em sociedade são fundamentais para a sobrevivência do homem. Estas se apresentam com as mais variadas configurações. Tais configurações podem se manifestar dentro de microcosmos que compõem um amplo universo no que diz respeito ao macrocosmo da convivência entre os seres humanos. A família representa, dentro do universo das relações em sociedade, um desses microcosmos. Daí a importância de se entender a composição desta instituição para que se tenha uma compreensão de parte do universo social.


A instituição familiar surge com o advento da propriedade privada e a produção de excedente há aproximadamente 10 000 anos. Trata-se de uma instituição que não aparece do dia para a noite, mas fruto de transformações ocorridas de forma lenta e gradual no ambiente das relações humanas. Se a família “aparece” com o surgimento da propriedade privada e não se moldou do dia para a noite, como se deu esse processo?


No paleolítico, por exemplo, com base em Engels, “que aponta para enormes transformações sociais ocorridas em períodos diferentes. No paleolítico, a economia assentava-se na caça, na coleta e, por vezes, na pesca. O trabalho e a vida das pessoas transcorriam em comunidade...” Nesse momento a mulher era o elemento central das relações de produção e a linha sucessória partia do sexo feminino. Assim, é lícito afirmar quer a figura paterna ainda não existia.



Os elementos constitutivos do que entendemos como família começam a aparecer no período Neolítico, após a Revolução Agrícola, momento que o ser humano passa a produzir seus meios de subsistência e o início do processo de sedentarização. Nesse momento ocorre, de forma lenta e gradual, uma transformação no tocante à produção de bens de subsistência proporcionado pelo desenvolvimento de novas tecnologias como a roda, o arado entre outros que colocam o homem como elemento central nas relações de produção. “Portanto, consolida-se a sociedade patrilinear, o homem torna-se o elemento preponderante com o declínio com o estatuto da mulher”. Assim, temos o aparecimento da monogamia e a descendência orientada pela linha paterna de sucessão. Nasceu em fim o pai.


Como já fora afirmado a propriedade privada surge há 10 000 anos. Com ela surgem também a guerra e os aparelhos de controle social como o Estado. Porém, antes temos o aparecimento da instituição familiar cujo objetivo é manter a propriedade, garantindo a sobrevivência de um grupo ligados pelo parentesco dentro da nova ordem social, política e econômica. Tal instituição sofreu alterações de acordo com o tempo e o lugar onde ela está aplicada. A família, dessa forma, está sujeita às interferências da sociedade na qual está inserida. Podemos então defini-la, de acordo com Engels como sendo uma “instituição social histórica, com estrutura e funções determinadas pelo grau de desenvolvimento da sociedade”.



Com base nesta definição como seria possível identificarmos a composição da família brasileira? Como tal instituição se moldou no Brasil?


Comecemos pelo Período Colonial no Brasil. Dentro desse recorte temporal tracemos três modelos distintos de instituição familiar: indígena; patriarcal e escravo. Em linhas gerais no tocante aos povos nativos do Brasil temos um modelo familiar que parte do princípio da dignificação do indivíduo. Sobre os povos indígenas pouco sabemos em relação ao período anterior da chegada dos europeus. Não podemos generalizar os costumes de um grupo para tratarmos de outros, pois, cada sociedade indígena tem suas peculiaridades. O pouco que sabemos nos dá a certeza de tratarmos sobre a divisão de tarefas que se baseava na divisão por sexo e idade. A educação era voltada para o aprendizado para a vida prática: as crianças aprendiam brincando a entender o universo dos adultos. Os valores tinham como base o respeito para com a natureza e o outro. Por exemplo: em algumas sociedades o adulto ao se reportar para uma criança abaixava-se para que ambos ficassem da mesma altura. Isso os coloca em pé de igualdade.


>Não podemos nos deixar levar por mitos que colocam os nativos como seres puros e inocentes. Eles também têm suas diferenças e seus atritos. E em relação a mulher, em algumas sociedades esta encontrava-se numa situação de submissão, da mesma forma que na família patriarcal.


Na sociedade patriarcal, o senhor de engenho e proprietário de escravos era a figura central da sociedade. O patriarca era o senhor de tudo e de todos. Os indivíduos que o cercavam viviam numa relação de submissão. A educação era voltada para a submissão do indivíduo aos seus “superiores” e tinha um caráter religioso muito forte. Pregava-se a obediência cega e o respeito aos mais velhos, mesmos que estes não se desse ao respeito. O rapaz só teria alguma autonomia sobre os rumos de sua vida somente após o casamento e a moça saia da submissão em relação ao pai e passava à do marido após seu casamento.



O autoritarismo característico na família patriarcal é um reflexo da sociedade da época, onde predominavam a obediência sega ao senhor e a violência. Esse modelo familiar influenciou bastante a formação familiar brasileira. Seus resquícios são identificados até nossos dias (século XXI). O fato de pais se sentirem proprietários dos filhos em nossa sociedade é um reflexo desse tempo, onde agregados e familiares encontravam-se numa situação semelhante aos dos escravos no que diz respeito à suas relações com o patriarca.


No terceiro caso temos o modelo da família escrava. Nesta formação familiar temos uma forma de resistência à situação de cativo. A instituição do casamento entre os escravos lhes dava uma alternativa de amenizarem a situação penosa no cativeiro. O escravo ao constituir família libertava-se do ambiente da senzala, ganhando uma porção de terra para garantir a subsistência de seu grupo. A família nesse sentido pode ser interpretada como uma forma de garantia de uma melhor condição de vida para os indivíduos que a compõem.


Vimos até então três modelos de família encontrados nos primórdios de nossa formação social. Num encontramos a dignificação, no outro a submissão e violência e no último a resistência. E hoje, como está a família no Brasil? No decorrer do século XX a família veio passando por uma série de transformações. Sua estrutura vem sendo abalada em alguns casos devido às rápidas transformações ocorridas na sociedade no último século. Sua diversidade aumentou bastante e a mulher passou a ocupar novos papéis dentro da instituição familiar.



O modelo patriarcal de família veio dando lugar a outras organizações familiares, porém, não podemos negar sua influência na nossa formação social e na instituição familiar. Hoje no Brasil existem pelo menos nove modelos de família: nuclear (pai, mãe e filho); composta (pai, mãe filhos (as) e parentes); conjugal (homem e mulher sem filhos); natural ou incompleta (sem o pai); participação (homem e mulher com filhos ou não e com direitos e deveres iguais); casamento experimental (oficializada com o casamento e o nascimento dos filhos); união livre (ausência do casamento civil); homossexual (indivíduos do mesmo sexo com filhos ou não); monogamias sucessivas (casamentos monogâmicos sussessivos).

>Fonte:
PIRES, Aníbal. As concepções da família: abordagem sociológica e antropológica. UFC. Fortaleza. 1993
ALENCAR, Chico, et all. História da Sociedade Brasileira. Moderna, Rio de Janeiro 2001.
ALBERTO JR. Francisco. Notas de aula da disciplina Introdução a Antropologia. Fortaleza. 2006.

Introdução

Este blog tem por objetivo publicar idéias e análises, não apenas de assuntos ligados às Ciências Humanas, como também de outras áreas do conhecimento. Seja ele formal ou informal.